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Noticiar a Região do Ribatejo

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Cartaxo - Município solicita intervenções na EN 365-2 e Viaduto de Santana

23.05.18 | noticiar

PONTE-SANTANA.JPG

A câmara municipal do Cartaxo pretende que a Infraestruturas de Portugal intervenha na variante à Estrada Nacional 365-2 entre Cartaxo e Aveiras de Cimas, e que seja retomado o acordo para a execução do Viaduto de Santana.

O presidente da autarquia do Cartaxo, Pedro Magalhães Ribeiro, enviou, no dia 22 de maio, um ofício ao presidente da Infrestruturas de Portugal, António Laranjo, onde alerta para “a elevada sinistralidade no cruzamento que permite o acesso à União de Freguesias de Ereira e Lapa, e à freguesia de Pontével na zona sul.

O cruzamento, ao km 3,5 da variante à Estrada Nacional 365-2 Cartaxo – Aveiras de Cima, de cordo com o autarca possui elevada sinistralidade.

O presidente da Câmara reivindica a “intervenção da Infraestruturas de Portugal para, de imediato, proceder à remarcação da sinalização horizontal, muito gasta ou completamente impercetível em alguns troços”. O artarca pretende também a construção de uma rotunda no local “que promova a redução de velocidade e a consequente redução de acidentes causados por excesso de velocidade”.

Outra das reivindicações é a “necessidade urgente de revisão e ulterior execução, do protocolo já firmado entre o Município do Cartaxo, a REFER e a Estradas de Portugal”, referindo-se ao acordo tripartido que chegou a constituir uma adjudicação de obra em 2012 e que previa a alteração do atual traçado da via-férrea na zona de passagem de nível e a modernização do atual apeadeiro de Santana/Cartaxo, localizado junto da passagem de nível agora existente.

Desde 2014 que Pedro Magalhães Ribeiro afirma junto das duas entidades”, que “a construção de uma passagem superior à linha do Norte, é uma obra essencial à mobilidade no concelho e é uma obra estruturante no que respeita ao transporte rodoviário nacional”, explicando que “ao eliminar a passagem de nível em Santana, não só se assegura que a população de Valada não ficará isolada em altura de cheia e que o trânsito circula com uma segurança muito maior para a outra margem do Tejo, mas também se permite à CP poder tirar maior partido da remodelação da linha férrea.”

“Para além da supressão da passagem de nível, esta obra implica a substituição da ponte rodoviária, cujo estado de conservação condiciona o tráfego rodoviário na Estrada Nacional 3-3”. O autarca defende “a elaboração de um novo protocolo conjunto”, que defina a comparticipação de cada entidade, “para que o lançamento de um novo procedimento de adjudicação da obra, possa ser feito quanto antes, resolvendo um constrangimento rodoviário e ferroviário que será estruturante para o concelho, mas também para a região e o país”.

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