O proTejo – Movimento pelo Tejo está preocupado com o “Alqueva do Ribatejo”. De acordo com o Movimento pelo Tejo o “Alqueva do Tejo”, “Projeto Tejo – Aproveitamento Hidráulico de Fins Múltiplos do Tejo e Oeste” prevê um investimento de 4,5 milhões de euros para a criação de um empreendedorismo de regadio de 30 anos, que irá permitir navegabilidade no rio Tejo entre Lisboa e Abrantes.
Para o proTejo, este projeto poderá agravar os do rio, uma vez que se prevê a construção de barreiras, como açudes e barragens, promovendo assim a alteração dinâmica sedimentar, agravando os problemas de poluição da água, e dificultando a migração dos peixes.
Estes são problemas que atualmente se verificam e têm sido noticiados, mas que serão agravados com a construção de 7 novos açudes de Vila Franca de Xira até Abrantes.
O proTejo afirma que a informação sobre as suas características não se encontra disponível ao público, nem existe um processo de avaliação de impactes ambientais junto da Agência Portuguesa do Ambiente.
O Movimento Pelo Tejo refere também, em comunicado, lamentar que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, “esteja de portas abertas para um projeto que surge tão pouco transparente, aceitando receber numa reunião o anúncio de um conjunto de infraestruturas com impactes ecológicos negativos para o rio Tejo”, e lamenta também “que não tenha tido a mesma disponibilidade para se deslocar em apoio da defesa do Tejo quando dos episódios de poluição extrema que se verificaram no mês de janeiro deste ano causado pela indústria das celuloses”.