Cartaxo - Apresentação do livro "Iluminações de Uma Mulher Livre"
“Iluminações de Uma Mulher Livre”, obra de Samuel Pimenta, natural de Alcanhões, irá ser apresentada, dia 10 de março, pelas 17:00 horas, na biblioteca municipal Marcelino Mesquita, no Cartaxo.
A apresentação do livro insere-se na rúbrica “Conversas com Livros Dentro”.
Samuel Pimenta, de 28 anos, começou a escrever aos 10 anos de idade. Licenciou-se em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa.
O autor tem participado em diversas conferências e em encontros literários nacionais e internacionais, e colabora com publicações em Portugal, no Brasil, em Angola, em Moçambique e na Galiza. A sua obra está presente em diversas antologias, em Portugal e no estrangeiro. Alguns dos seus livros deram origem a peças de teatro e teses académicas.
São vários os prémios que lhe têm sido atribuídos, como o Prémio Jovens Criadores 2012 (Portugal), Comenda Luís Vaz de Camões 2014 (Brasil) e Prémio Liberdade de Expressão 2014 (Brasil). Em 2015, foi um dos vencedores das Bolsas Jovens Criadores, do Centro Nacional de Cultura, para a realização de uma residência artística e a escrita do romance Iluminações de Uma Mulher Livre. Em 2016, com o livro Ágora, ganhou o IV Prémio Literário Glória de Sant’Anna, galardão anual destinado ao melhor livro de poesia dos países lusófonos.
Atualmente, é editor e cronista, coordena o projeto «Emergente – Novos Poetas Lusófonos» e escreve para o seu blog pessoal – http://samuelfpimenta.blogspot.pt/
Sinopse de "Iluminações de Uma Mulher Livre"
Na aldeia onde é rejeitada e perseguida pela população, Isabel acorda com a única ideia capaz de a libertar do casamento opressor em que vive: matar o marido. Se, de início, a ideia lhe parece improvável, vai ganhando força à medida que recorda as histórias das mulheres do passado, de que a avó lhe falava quando, com outras mulheres, se reuniam em grupos femininos secretos para falarem de oráculos, curas e magia. Isabel é moderna, sensível, curiosa e sempre quis a sua independência.
Cresceu na capital, mas mudou-se para a aldeia por causa do casamento. E foi essa união que a aprisionou numa existência de medo e abuso. Só ela pode libertar-se desse homem castigador, e ao longo de vários dias Isabel confronta-se com todos os receios e dúvidas, imaginando planos e lembrando-se dos ensinamentos da avó, procurando argumentos que fortaleçam a sua decisão, enquanto cumpre com todos os rituais quotidianos da casa com beleza e empenho poético.